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CICLO COLECIONAR ARTE. CONVERSAS A PARTIR DE COLEÇÕES PARTICULARES. PEDRO ÁLVARES RIBEIRO E JOSÉ PEDRO CROFT
A Direção dos Amigos do Museu do Chiado e o Instituto de História da Arte, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, convidam para a 19ª sessão do Ciclo Colecionar Arte a realizar dia 14 de dezembro, às 18h30, no MNAC-MC.
Nesta sessão, vamos conhecer a coleção de arte contemporânea de Pedro Álvares Ribeiro, também conhecida por Coleção Peter Meeker, que, em conversa com José Pedro Croft, nos darão a conhecer como foi reunida, as principais orientações estéticas e a sua singularidade.
É uma coleção constituída por cerca de 500 obras da autoria de 35 artistas, da qual se pode destacar:
Ana Jotta, Art&Language, Augusto Alves da Silva, Franz West, Francisco Tropa, Ignasi Aballí, Jorge Molder, José Pedro Croft, Jordi Colomer, Julião Sarmento, Miroslaw Balka, Monika Sosnowska, Paulo Nozolino, Pawel Althamer, Pedro Cabrita Reis, Pedro Casqueiro, Pepe Espaliú, Robert Mapplethorpe, Rui Chafes, Wilhelm Sasnal, William Wegman, entre outros.
A coleção inclui escultura, pintura, vídeo, fotografia, instalação, desenho e um núcleo significativo de obras, de vários dos artistas, que a coleção acompanha desde a década de 80 até a atualidade.
CICLO COLECIONAR ARTE. CONVERSAS A PARTIR DE COLEÇÕES PARTICULARES. JULIÃO SARMENTO E SÉRGIO MAH
A Direção dos Amigos do Museu do Chiado e o Instituto de História da Arte, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, convidam para a 18ª sessão do Ciclo Colecionar Arte a realizar dia 16 de outubro, às 18h30, no MNAC-MC.
Nesta sessão, vamos conhecer a coleção SILD, a coleção de arte contemporânea de Julião Sarmento que, em conversa com Sérgio Mah, nos darão a conhecer como foi reunida, as principais orientações estéticas e a sua singularidade.
A coleção SILD é uma coleção de artista, a coleção que o artista Julião Sarmento reuniu ao longo de quatro décadas, período que coincide com o da sua trajetória artística. A coleção conta atualmente com mais de 1000 obras, entre pintura, desenhos, instalações, esculturas, fotografias e vídeos de mais de 100 artistas, onde se encontram muitas das figuras mais relevantes do panorama da arte contemporânea em Portugal (Fernando Calhau, António Palolo, Pedro Cabrita Reis, etc.) e no estrangeiro (Juan Muñoz, Joseph Beuys, Cindy Sherman, John Baldessari, Gerhard Richter, etc.).
Uma parte muito significativa destas obras testemunham a rede de contactos e de colaborações artísticas, de amizades e de afinidades que Julião Sarmento foi tecendo ao longo da sua carreira artística. Neste sentido, é uma coleção que configura uma perspetiva, através do olhar de um dos seus protagonistas, sobre as tendências e as transformações estéticas e concetuais, mas também materiais e técnicas, que foram marcando o curso da arte contemporânea desde meados da década de 60.
Julião Sarmento
Nasceu em Lisboa, em 1948, e vive e trabalha no Estoril. Estudou Pintura e
Arquitetura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa.
No decorrer da sua carreira, utilizou uma enorme variedade de meios – pintura,
escultura, fotografia, filme, vídeo e instalação e realizou inúmeras exposições
individuais e coletivas tanto em Portugal como no estrangeiro.
Julião Sarmento representou Portugal na 46ª Bienal de Veneza (1997). Foi
incluído nas Documentas 7 (1982) e 8 (1987); nas Bienais de Veneza de 1980 e
2001 e na Bienal de São Paulo de 2002. O seu trabalho está representado em
diversas coleções públicas e privadas na Europa, América do Norte, América do
Sul e Japão.
CICLO COLECIONAR ARTE: CONVERSAS A PARTIR DE COLEÇÕES PARTICULARES: ARMANDO CABRAL E JOÃO MOURÃO + LUÍS SILVA
A coleção é antes de mais um conjunto de apontamentos sobre uma viagem intelectual e autodidata pela arte contemporânea. Cerca de 120 artistas (maioritariamente internacionais) e 250 obras representam as preocupações idiossincrásicas do colecionador: aspectos conceptuais e pós-conceptuais, questões de índole política (feminismo, crítica institucional, pós-colonialismo), o desafio da convivência com a estética dos novos media (vídeo, instalações, fotografia), a arqueologia dos modernismos, a viabilidade da pintura. Principalmente as obras são contributos para uma tentativa utópica (talvez mesmo irracional) de responder a duas questões: O que é hoje a vanguarda? Qual é o critério de julgamento?
Maria e Armando Cabral
A Direção dos Amigos do Museu do Chiado e o Instituto de História da Arte, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, convidam para a 17ª sessão do Ciclo Colecionar Arte.
Armando Cabral, em conversa com o duo de curadores João Mourão e Luís Silva, dará a conhecer a coleção que reúne com a esposa Maria João Santos. Ser-se colecionador hoje, o gosto e os artistas eletivos, o projeto de divulgar as obras que desenvolve na sua residência são alguns dos temas que Cabral irá partilhar connosco.
Armando Cabral
Engenheiro de formação, é consultor em estratégia empresarial e Senior Partner da McKinsey & Company, sendo parte da equipa de liderança do escritório de África. Autodidata no domínio da arte, o interesse pela história da arte moderna e contemporânea e pelos seus aspetos teóricos remonta a 1994/95, período em que trabalhou em Londres, logo após a formação académica. As primeiras aquisições já com o propósito de colecionar remontam a 2006/7. A coleção, construída em conjunto com a esposa Maria João Santos, é constituída por artistas estrangeiros e nacionais, com uma propensão para os novos media (fotografia, vídeo, instalações) e para obras de inspiração (pós) conceptual. Não estando aberta ao público, a coleção tem vindo a iniciar uma fase de divulgação, através da abertura a visitas de grupos internacionais e o empréstimo de peças para exposições.
João Mourão e Luís Silva
São um duo curatorial que trabalha em Lisboa, onde são co-diretores da Kunsthalle Lissabon, instituição que fundaram em 2009. Uma seleção de exposições recentes que apresentaram inclui individuais de Irene Kopelman, Naufus Ramírez-Figueroa, Emily Roysdon e Nathalie Du Pasquier, bem como exposições coletivas em instituições como a Extra City, em Antuérpia, a David Roberts Art Foundation, em Londres ou o Museu de Arte Contemporânea de Elvas. Para além da sua prática curatorial João Mourão e Luís Silva são também contributing editors da revista CURA., contribuem para a ArtReview, Contemporânea e Re.Vis.Ta. São co-editores da série de publicações Performing the Institution(al) e co-editaram monografias de Haris Epaminonda + Daniel Gustav Cramer, André Guedes e Pedro Barateiro. Foram os curadores da ZONA MACO SUR (2015 - 2017), a secção de solo projects da feira de arte contemporânea da Cidade do México e são os curadores da secção Disegni da Artíssima em Turim.
CICLO COLECIONAR ARTE: CONVERSAS A PARTIR DE COLEÇÕES PARTICULARES - ANTÓNIO CACHOLA E JOÃO PINHARANDA
A Direção dos Amigos do Museu do Chiado, em parceria com o Instituto de História da Arte, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, vão organizar uma nova sessão do Ciclo Colecionar Arte.
A coleção de arte contemporânea portuguesa de António Cachola está acessível ao público no Museu de Arte Contemporânea de Elvas. Colecionador exigente, Cachola tem por objetivo reunir um conjunto representativo do que se pratica nas artes plásticas, em Portugal. A coleção radica nos anos 1980, não tem limitações técnicas nem temáticas, e nela figuram os mais importantes artistas plásticos da contemporaneidade: desde Julião Sarmento, Pedro Cabrita Reis, José Pedro Croft, Jorge Molder, Rui Sanches, Pedro Casqueiro, Rui Chafes, Miguel Palma, João Louro, Joana Vasconcelos, a artistas com percursos mais recentes, como Gabriel Abrantes, Mauro Cerqueira, Filipa César, Pedro Barateiro, Alexandre Farto e Mafalda Santos.
Em conversa com João Pinharanda, crítico e historiador de arte ligado ao processo inicial da formação da coleção e primeiro diretor artístico do MACE, António Cachola dará a conhecer o seu perfil de colecionador, as suas motivações, os artistas e as obras que o apaixonam, o percurso colecionista e algumas questões de mercado.
António Cachola é economista de formação e começou a colecionar arte contemporânea portuguesa há aproximadamente 25 anos. A sua coleção, que possui obras essenciais para a compreensão das últimas décadas da arte em Portugal, deu origem em 2007 ao MACE- Museu de Arte Contemporânea de Elvas, cidade de onde é natural. A primeira apresentação pública da Coleção António Cachola, aconteceu em 1999, precisamente em Espanha, no MEIAC- Museu Extremenho Ibero Americano de Arte Contemporânea. A coleção, que integra exclusivamente artistas portugueses, que começaram a expor pública e regularmente a partir da década de 1980, é composta por obras nos suportes e técnicas mais diversas, espelhando a multiplicidade das práticas artísticas contemporâneas. A Coleção António Cachola recebeu, em 2016, o Prémio “ A “ ao colecionismo privado da Fundación ARCO. António Cachola é membro do Conselho Consultivo da Anozero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra e do Conselho Assessor da Fundación ARCO.
João Pinharanda, 1957, Moçambique
Licenciado em História (Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, 1980) e Mestre em História da Arte (Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Nova de Lisboa, 1985).
Professor auxiliar convidado (Arquitectura, UAL, 1997-2012); Professor auxiliar convidado (Mestrado: Gestão de Mercados de Arte, ISCTE, 2009/10 e 2012/13). Membro da Comissão de compras do IAC/M. Cultura (1997-99).
Presidente da Secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte (2004-2007). Director do Museu de Arte Contemporânea de Elvas/Colecção António Cachola (2007-2010). Programador da Fundação EDP (2000-2015); Sub-Director do Departamento de Cultura da Fundação EDP (2010-015). Acções no âmbito destes cargos (2000 até ao presente): criador e organizador dos Prémios de Arte da Fundação EDP; constituição da Colecção de Arte da Fundação EDP; comissário e coordenador do Programa “Arte e Arquitectura em Barragens”; comissário e coordenador do Parque de Escultura Contemporânea do Almourol (colaboração com o Município de Vila Nova da Barquinha).
Comissário independente de exposições nacionais (desde 1990): Fundação de Serralves; CAM/F.C.Gulbenkian; Museu de Évora, Museu de Faro, Museu Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante, Centro Cultural D. Luís, Cascais, etc.
Comissário independente de exposições internacionais (desde 1999): Museo Ibero Americano de Arte Contemporaneo, Badajoz (primeira apresentação da Coleção António Cachola); Museu de Arte Contemporânea, Rio de Janeiro; Pinacoteca, S. Paulo; Caixa Econômica Federal, Brasília; Laboratório Arte Alameda e Ex-Teresa, Cidade do México, New Center for Contemporary Art, Moscovo e Nijni Novgorod.
Comissário de representações oficiais portuguesas (desde 1998): representação das 12 galerias portuguesas, Arco, Madrid; Espacio Uno (Centro de Arte Reina Sofia, Madrid); “Salon de Montrouge”, Paris; Feira Estampa, Madrid.
Colaborador regular no JL (1984-90) e no jornal Público (responsável pela secção das Artes Plásticas, 1990-2000). Colaboração dispersa na imprensa escrita nacional e internacional. Numerosos textos em catálogos e em obras coletivas de História da Arte.
Exerce, desde Agosto de 2015, as funções de Adido Cultural junto da Embaixada de Portugal em Paris. Diretor do Camões – Centre Culturel Portugais à Paris, desde janeiro de 2016.LISTA PLURINOMINAL DOS ORGÃOS SOCIAIS DA ASSOCIAÇÃO OS AMIGOS DO MUSEU CHIADO 2018-2020
Lista plurinominal dos órgãos sociais da associação Os Amigos do Museu do Chiado
Assembleia Geral
Presidente: Raquel Henriques da Silva
Vice-Presidente: João Silvério
Secretária: Catarina Alfaia
Direção
Presidente: Francisco Capelo
Vice-Presidente: Adelaide Duarte
Vogal: Alberto Caetano
Conselho Fiscal:
Presidente: Fernando Figueiredo Ribeiro
Vogal: Clara Camacho
Vogal: João Esteves de Oliveira
ASSEMBLEIA GERAL DOS AMIGOS DO MUSEU DO CHIADO
Terminando a 31 de março de 2018 o mandato em exercício dos atuais Órgãos Sociais dos Amigos do Museu do Chiado, há que proceder a eleições, concretizando-se o previsto no Artigo 20º dos Estatutos dos Amigos do Museu do Chiado.
Assim, e considerando o disposto no referido Artigo 20º, convocam-se todos os membros para uma
Assembleia Geral Eleitoral, a realizar no dia 27 de março, às 18h00, no Museu Nacional de Arte
Contemporânea – Museu do Chiado, na Rua Serpa Pinto, n.º 4, 1200-444, Lisboa, a qual tem como ponto único de Ordem de Trabalhos o seguinte:
Eleição dos titulares dos órgãos sociais dos Amigos do Museu do Chiado para o triénio de 2018 a 2021.
CICLO COLECIONAR ARTE: CONVERSAS A PARTIR DE COLEÇÕES PARTICULARES - NUNO FÉLIX DA COSTA E PAULO PIRES DO VALE
Vamos conhecer a coleção de arte contemporânea portuguesa e internacional que Nuno Félix da Costa tem vindo a reunir nas últimas décadas. Colecionador meticuloso, que procura a qualidade e extrair sensações das obras de arte, a coleção que reúne preenche o espaço doméstico, quase em modo de horror vácuo. Nela, convivem, nos vários médiuns, obras de arte contemporânea portuguesa (Julião Sarmento, Pedro Casqueiro, Jorge Martins, João Hogan, Mário Botas, Paula Rego), com obras de artistas internacionais do pós-guerra, sobretudo europeus e norte-americanos (Martin Kippenberger, Marküs Lupertz, Jörg Immendorff, Jan Voss, Arnulf Rainer, Karel Appel, Sue Williams, Asger Jorn, Antoni Tàpies, Arman, César, Christo, Roberto Matta, Jim Dine, Georg Grosz), incluindo peças exigentes (escultura de Jake & Dinos Chapman). É, ainda, de destacar o mais recente interesse em colecionar fotografia a preto-e-branco (Henri Cartier-Bresson, Bill Brandt, Brassaï, Weegee).
Em conversa com Paulo Pires do Vale, Nuno Félix da Costa dará a conhecer o seu perfil de colecionador, as suas motivações, os artistas e as obras que o apaixonam, o percurso colecionista e algumas questões de mercado.
Nuno Félix da Costa
Nasceu em Lisboa a 5.12.1950, onde vive e trabalha.
Médico, psiquiatra, professor da Faculdade de Medicina de Lisboa.
Adquiriu a primeira peça aos 19 A, uma pintura de Mário Botas.
Foi sócio de Galeria Alda Cortez, nos anos noventa, período em que ampliou a sua coleção em particular com arte portuguesa contemporânea. A partir do início do século desloca o seu interesse para a arte contemporânea europeia e americana contando para o efeito com o apoio do Víctor Pires Vieira. Mais recentemente, desde 2005, inclui na sua coleção um núcleo de fotografia delimitado: dos anos 30 até ao início do digital integrado apenas por fotografia a preto e branco.
Paulo Pires do Vale
Professor, ensaísta e curador; Presidente da Associação Internacional de Críticos de Arte - Portugal, desde 2015.
É licenciado e Mestre em Filosofia pela FCSH - Universidade Nova de Lisboa. Leciona na Universidade Católica Portuguesa, na Escola Superior de Educadores de Infância Maria Ulrich e no Departamento de Arquitetura da UAL.
É autor de Tudo é outra coisa. O desejo na Fenomenologia do Espírito de Hegel, Colibri, 2006; e de muitos ensaios para revistas, livros e catálogos de exposições coletivas e individuais.
Entre as exposições mais recentes que comissariou, destacamos: Pliure (Prologue), Fondation C. Gulbenkian, Paris, 2015; Pliure (Épilogue), Palais des Beaux-Arts, Paris, 2015; Lourdes Castro - Todos os Livros, Museu Calouste Gulbenkian, 2015; Não te faltará a distância. Uma exposição em quatro passos, Igreja de São Cristovão-CML, 2016; Festival de l´incertitude. Fondation Gulbenkian, Paris, 2016; Ana Hatherly e o Barroco. Num Jardim Feito de Tinta. Museu Calouste Gulbenkian, 2017.